Espinho na carne de Paulo
Antes de falarmos do espinho na carne, começaremos pela função do espinho. O espinho, segundo Paulo, o manteria humilde, era algo que ajudaria a controlar o seu ego (a fim de não me exaltar “II Co 12.7 c”). Qual era o espinho? (foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, “II Co 12.7 b”). Pela linguagem usada por Paulo, o espinho na carne era um “mensageiro” de Satanás, não era Satanás, e sim, um “mensageiro”.
Veremos opiniões que nos ajudará a ter uma melhor ideia de forma coerente, em seguida, irei finalizar com minha humilde opinião.
R. N. Champlin “se referem a alguma debilidade física ou enfermidade”. Craig S. Keener “é possível que se trate de referências às perseguições contínuas”. Warren W. Wiersbe: “Não sabemos o que era o espinho na carne do apóstolo. O termo traduzido por “espinho” significa uma estaca afiada usada para tortura ou empalação. Era uma aflição física de algum tipo que causava dor e agonia ao apóstolo.”.
Opinião do autor: Em minha opinião, o espinho na carne de Paulo eram as suas fraquezas, o contexto é enfático ao contar sobre o espinho, em seguida, suas orações fervorosas chamam a atenção (Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim “II Co 12.8”). Observou que Paulo não pediu para que tirasse o espinho dele? O apóstolo pediu que desviasse “afastasse” dele (desviasse de mim “I Co 12.8 b”).
A resposta de Deus foi direta (E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza “II Co 12.9 a”). Ao escutar a dura resposta de Deus, ele decidiu enfrentar o problema e aceitar com boa vontade (De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas “II Co 12.9 b”), após citar novamente cita as suas fraquezas focou na solução (para que em mim habite o poder de Cristo “II Co 12.9 c”).
Paulo tinha as suas limitações (Gl 4.13 e Gl 6.11), mas não acredito que “o espinho” fosse enfermidades. A lição que Deus estava dando a ele era a de dependência e a resposta dada por Deus foi clara. Ao ser desafiado por situações adversas, o apóstolo aceita, não com tristeza (De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo “II Co 12.9”).
Ainda dentro do contexto e para finalizar sobre este assunto, é assim que Paulo o encerra (Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte (II Co 12.10”).